Simples Rap'ortagem 6nl17

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    Cadê o Cachê? 1k6p5g

    Simples Rap'ortagem 6nl17


    Fala sério irmão, exploração não dá não
    O movimento é nacional de real transformação
    Sua produção, merece valorização
    Estão de olho na gente surpresos com essa lição
    A movimentação que se fortalece
    Que não obedece, essa lógica escrota que nos envelhece
    Cresce, a reação coletiva
    Escurece, popularizando a camisa
    A marca (avisa), a gente (não alisa)
    A postura em dizer não é pra artista que se valoriza
    Chega de fazer artista de otário
    O nosso salário é cachê ele é o fruto do nosso trabalho
    É ato falho, principal ignorância
    Confundir profissionalismo, com a militância
    Em cima do palco, tamo trabalhando, não tamo brincando
    E os lobos explorando, o suor que estas derramando

    Seja cantando, dançando ou encenando
    (em cima do palco, tamo trabalhando)

    Grafitando, discotecando ou recitando
    (em cima do palco, tamo trabalhando)

    E não importa quantos anos tem atuando
    (em cima do palco, tamo trabalhando)

    Mesmo que o palco seja o chão repita sem engano
    (em cima do palco, tamo trabalhando)

    Se render (não) sem cachê (não)
    Se render (não) sem cachê (não)

    É vergonhoso, o papo furado, esse papo de divulgação (não caia não)
    Pagam fortuna pra quem é famoso e você mais uma vez na mão (né não?)
    Com esse bando de cara de pau, toma cuidado pra não vacilar
    Sendo conivente, aceitar convite, sem cachê deixando se explorar (aí não dá)

    Ensaios, transporte, gravação
    Compra de instrumento e sua manutenção
    Contratação de músicos, produção de cd
    Tudo tem um custo quem não sabe deveria saber
    Quem pagará o figurino, quem paga o cenário?
    Quanto mais novo o grupo for mais o cachê é necessário
    Se é trabalho, e o processo é seletivo
    Como evoluir, investir no profissionalismo?
    Nosso ativismo pelas transformações,
    Melhores condições, temos nossas ações
    Sociais e tais sujeitos sabem bem te explorar
    Tirando o direito de nos auto-sustentar
    Na tal divulgação tu vai pagando pra se apresentar
    Quem come esse h, paga mico, não sai do lugar
    Se respeito é bom, faça acontecer
    Campanha nacional cadê o cachê?

    Se render (não) sem cachê (não)
    Se render (não) sem cachê (não)

    Esse amor, que não se valorizou, que deixou
    Ser enrolado, ser usado por um monte de explorador
    Que se apresentou, como se fosse um favor
    E o amor pela arte, de repente, se rebelou
    e a prever no seu projeto
    Deixar de fazer artista de objeto
    O manifesto, mais que um protesto
    Foi dizendo sim, se tratando como resto
    Grupos acabaram, sonhos se fecharam
    Em troca de transporte, lanche, divulgação
    Tanto tempo coniventes, mas para nossa gente
    A regra, se transformou em exceção
    Fechar apresentação, na palavra não
    Contrato ta na mão e por prevenção tem outra opção
    Termo de compromisso, não esperava isso?
    Achava que o amor seria sempre submisso?

    Se render (não) sem cachê (não)
    Se render (não) sem cachê (não)

    Mais importante, que lanche, é falar por toda parte
    Sua fome é de sobrevivermos, da própria arte
    Investir na qualidade, chegou a tua hora, tamo caindo fora
    Tchau, bye
    Existem mil maneiras de dizer um não
    Invente a sua
    Compositor: Jorge Hilton de Assis Miranda (Simples Rap'ortagem) (UBC)Publicado em 2012 (09/Jul) e lançado em 2011 (16/Jul)ECAD verificado obra #6354367 e fonograma #2507743 em 13/Jun/2024 com dados da UBEM

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