Na barranca do Tijuco, Vi um velho soluçando Gota gota sua mágoa O Tijuco ia levando
Tenho pena de quem chora Muito mais de um ancião Quando um velho molha os olhos O seu pranto tem razão
Perguntei: 'meu velho amigo Que te faz chorar assim?' Com os olhos sob o rio Disse sem olhar para mim
'Meu amigo eu amei tanto, Eu plantei demais o amor É deserto de canto em canto Não nasceu nenhuma flor
Minha luta foi inútil Joguei a palavra fora Gente que me enternecia Mente, rouba e mata agora'
Fui ficando emocionando Com esse velho de joelhos Mesmo sem ser preparado Arrisquei o meu conselho
De joelho, ao lado dele, Eu falei sem pretensão Não repare o meu conselho É o que diz o meu coração
'Aqui mesmo em Uberaba Acredite se quiser, Quem te pode consolar amigo, É o Chico Xavier'
'Agradeço o seu conselho, Mas de nada me valeu, Aumentou meu desespero, CHICO XAVIER sou eu!!!'
Compositor: Moacyr de Oliveira Franco (Moacyr Franco) (UBC)Editor: Torremolinos (UBC)Publicado em 1996 (24/Set)ECAD verificado obra #20462013 e fonograma #21440 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM
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