Quero sair da tempestade

Encontre um canto na solidão

Catarse empírica em linha

Arrependimentos que preenchem a tentação

Quer fugir do escuro

Encontrando a paz em uma falsa verdade

É um sonho ou uma ilusão

Sofrimento eterno, sensação fúnebre

O pôr do sol sangra, no meu aguaceiro

Meus os se esgotaram na dor ageira

A noite beija essas ruínas que nunca mais nascerão

Minha prosa para verso hoje tremeu

Com linhas escuras e sem rumo

Semeou uma memória para não sonhar

Semeou uma dúvida para não acabar

Esperando o vento que vai me levar

Em um leve sussurro em direção ao amanhã

Eu sempre senti que tudo isso

minha alma não merecia

Eu era uma flor incompreendida

Que aqui arde à deriva

O silêncio me queima, a sombra me queima

Minha cama vai queimar o que o tempo não apaga

Meu caminho já está terminando e foi assim que eu sonhei

Emocionado, porque em breve verei um nascer do sol

Acabou o calvário, vou direto para a minha cruz

O brilho amargo verá uma luz hoje

O silêncio me queima, a sombra me queima

O que o vento não apaga vai queimar na minha cama