O inverno, noite escura e de garoa Pelas ruas desertas da cidade Segue comigo o a o a dor A sombra errante e triste da saudade
E enquanto que as lembranças do ado Me vem aos poucos povoar a mente Meu coração saudoso e amargurado Soluça então baixinho tristemente
Por que soluças tanto, oh! coração? Não vês que está traçada a minha meta Deixa que eu sofra com resignação Do próprio mal de ter nascido poeta
Pois se há na vida um bem que não se alcança Deixa que assim feliz eu morrerei Cheio de fé, de amor e de esperança Em busca desta glória que sonhei
Inverno, noite de garoa leve Minha alma irmã das almas vagabundas Relembra um belo amor que foi tão breve Mas que deixou raízes tão profundas
Por isso a minha vida é um mar de espólios Volta, não vivas mais tão longe assim A tua imagem mora nos meus olhos E tu talvez nem lembras mais de mim
Pois se há na vida um bem que não se alcança Deixa que assim feliz eu morrerei Cheio de fé, de amor e de esperança Em busca desta glória que sonhei
Compositor: Jose Maria de Abreu (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1958 (01/Mai) e lançado em 1995 (01/Ago)ECAD verificado obra #78531 e fonograma #653547 em 08/Abr/2024 com dados da UBEM
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