Sempre chega a hora da solidão Sempre chega a hora de arrumar o armário Sempre chega a hora do poeta a plêiade Sempre chega a hora em que o camelo tem sede
O tempo a e engraxa a gastura do sapato Na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato Pessoas am por mim pra pegar o metrô Confundo a vida ser um longa-metragem O diretor segue seu destino de cortar as cenas E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos E já não vai mais ao cinema
Tudo a e eu ainda ando pensando em você Tudo a e eu ainda ando pensando em você
Penso quando você partiu Assim... sem olhar pra trás Como um navio que vai ao longe E já nem se lembra do cais Os carros na minha frente vão indo E eu nunca sei pra onde Será que é lá que você se esconde?
Tudo a e eu ainda ando pensando em você Tudo a e eu ainda ando pensando em você
A idade aponta na falha dos cabelos Outro mês aponta na folha do calendário As senhoras vão trocando o vestuário As meninas viram a página do diário
O tempo faz tudo valer a pena E nem o erro é desperdício Tudo cresce e o início Deixa de ser início E vai chegando ao meio Aí começo a pensar que nada tem fim...
Compositor: Ana Carolina de Souza (Ana Carolina) (UBC)Editor: Ana Z (UBC)istração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1999 (13/Abr)ECAD verificado obra #710435 e fonograma #35615 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM
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